Há diferenças de abordagens importantes no registro da biometria de adultos e de recém-nascidos; vamos falar sobre algumas peculiaridades neste artigo
A lógica parece simples: se a biometria de adultos funciona, qual a dificuldade em adaptá-la para os recém-nascidos? Trata-se apenas de um dedo menor em um indivíduo que ainda não é capaz de compreender essa coleta e fica em movimento constante, certo? Errado!
Há inúmeras dificuldades que precisam ser superadas para que o registro da impressão biométrica de recém-nascidos seja seguro e eficiente, como a tecnologia voltada aos adultos se provou ao longo dos últimos anos. Já explicamos como a biometria dos dedos é a mais efetiva para os recém-nascidos na comparação com outras possibilidades existentes, citando as sete características principais dos traços biométricos.
Como demonstramos, existem várias tecnologias por trás de um sistema de identificação biométrica, que envolvem tanto a parte de hardware como a de software. Nem toda solução que se apresenta como simples para o usuário foi desenvolvida com ausência de complicações.
Veja diferenças que impedem uma adaptação simples da tecnologia biométrica já existente (e aplicada em larga escala) em adultos para os recém-nascidos.
O primeiro passo é resolver um problema que não pode ser negado: a impressão digital de um recém-nascido é, de fato, menor do que a de um adolescente ou adulto. A técnica tradicional do scanner consiste em uma lâmpada que ilumina o papel, jogando o reflexo desta luz para um sensor que captura esta imagem, permitindo a cópia do documento original.
No caso dos recém-nascidos, as impressões digitais de bebês são muito pequenas e há a necessidade de, além de copiar, ampliar a impressão registrada. Nesse contexto, a primeira diferença de abordagem está na forma de atuação deste scanner, que precisa, além de projetar a impressão digital, ampliar e magnificar o tamanho da imagem para garantir o registro com qualidade – e a sua devida análise pelo software.
Neste artigo, abordamos as diferenças existentes entre as impressões de adultos e de recém-nascidos.
No scanner tradicional, o dedo precisa estar parado ou com movimentos mínimos. Basta lembrar de suas visitas ao Detran no momento de renovar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) ou quando você movimenta o dedo na hora de liberar o smartphone – e o sistema é incapaz de detectar a digital.
No caso de recém-nascidos, trata-se de um indivíduo que acabou de nascer e ainda não tem consciência para ter esse cuidado de não se movimentar. Por isso, há diferença de abordagem da tecnologia usada por adultos, visto que é preciso encontrar um caminho para conseguir chegar a uma imagem segura.
Nesse caso, adota-se a inteligência artificial – que não é usada nos adultos. A leitura da imagem não é feita de forma integral, pois trabalha-se com uma distância menor por imagens. Em outras palavras, é como se a imagem fosse construída pelo sistema, baseada em inúmeros scanners.
Por isso, existe a importância de um software eficaz e inteligente, capaz de se conectar ao scanner e de dar informações ao operador, já que, nessa construção, existe a necessidade de fazer ajustes e buscar ângulos diferentes para a composição total da imagem.
Logo após o nascimento, como é indicado o uso da tecnologia Natosafe, o dedo do bebê conta com a presença de gorduras e inúmeras outras substâncias inerentes ao parto. O scanner precisa ser capaz de fazer a leitura com esta especificidade e também com as características naturais da pele do bebê, que é mais elástica nos primeiros dias de vida.
Nenhuma dessas situações é enfrentada na coleta da impressão de adultos – quando é possível, se necessário, limpar as digitais antes de colocar o dedo nos dispositivos que fazem a coleta de informações.
Ficou clara a diferença entre a tecnologia adotada para os adultos e suas diferenças para a voltada aos bebês? Acesse o nosso site e conheça mais sobre os nossos produtos, cases e aplicações!