Nos bebês recém-nascidos tudo é tão pequeno e frágil. Será mesmo que aqueles dedinhos tão pequenininhos são capazes de fornecer informações sobre a sua identidade que serão válidas durante toda a vida?
No artigo de hoje, nós vamos responder uma dúvida bastante comum (e não muito fácil de entender): A digital do bebê muda com o passar do tempo?
As mudanças de comportamento dos recém-nascidos são sempre uma alegria para quem está ao redor. Com o tempo, os bebês passam a reconhecer rostos e prestar mais atenção quando luzes, cores e sons surgem.
E quando eles começam a engatinhar e os primeiros dentinhos surgem, todos ficam encantados.
Além dessas coisas fofinhas, o corpo do bebê também passa por algumas mudanças curiosas nos primeiros meses de vida, fora o natural crescimento.
Antes de saber se a digital do bebê muda, veja algumas mudanças físicas que acontecem com os recém-nascidos, que talvez você não saiba!
Muitos bebês nascem com uma penugem em diversas partes do corpo, a isso se dá o nome de lanugem ou lanugo. Essa camada de pelinhos caem logo após o nascimento ou em algumas semanas de vida. A lanugem já acompanha o bebê desde a vida intrauterina e tem uma função de proteção.
A melanina, proteína que determina a cor da pele, dos cabelos e dos olhos, é produzida gradativamente pelo nosso organismo. Nos primeiros momentos de vida do bebê, a sua produção é baixa, porém isso pode se alterar ao longo do primeiro ano. Se a produção continuar pequena, os olhos serão mais claros; se houver uma grande produção de melanina, eles serão mais escuros.
Sabe aqueles primeiros choros do bebê? Pois é, eles não têm lágrimas. Os bebês só começam a produzir lágrimas por volta de um ou dois meses, pois antes disso, os seus olhinhos não precisam ser umidificados.
Em muitos recém-nascidos, umas bolinhas, podendo ser avermelhadas ou transparentes, começam a surgir no nariz, queixo e nas dobrinhas. Se trata da miliária, também conhecida como brotoeja, e pode preocupar muitas mães.
Elas costumam desaparecer até a terceira semana de vida do bebê e até lá, é indicado utilizar compressas de água fria no local e utilizar roupas leves, ajudando na transpiração.
Ao nascer, a pele do bebê geralmente é avermelhada, pois ela é muito fina e a circulação do sangue ainda é irregular. Também devido a produção de melanina, a pele tende a escurecer até os 6 meses, adquirindo uma cor mais permanente nessa idade.
Icterícia: ao ocorrer uma concentração maior de bilirrubina no sangue do bebê, a sua pele pode ficar amarelada, essa condição é chamada de Icterícia neonatal. Ela é considerada normal na primeira semana de vida, pois o fígado não possui capacidade para metabolizar e eliminar a bilirrubina. Se após esse período, o aspecto amarelado não começar a sumir, é indicado que a mãe procure ajuda médica.
Com tantas alterações assim no corpo do bebê, será que a impressão digital do bebê se altera? É o que vamos te responder agora!
Se você olhar bem para a ponta dos seus dedos, vai perceber que ela possui diversas linhas intercaladas, umas são mais elevadas (cristas) e outras mais profundas (vales). Aqui, separamos a imagem de uma impressão digital de uma pessoa adulta, onde as partes em branco são as linhas mais elevadas e as partes pretas representam as linhas mais profundas.
Até os primeiros 6 meses de vida, a nossa digital é mais densa, fazendo com que as cristas “escondam” os vales. Porém, desde o nascimento, essas linhas são as mesmas, só que elas se tornam maiores com o passar dos anos.
O que torna cada digital única são os encontros entre essas linhas e a sua posição relativa no dedo, características que são iguais desde o nascimento.
Por mais que elas estejam “escondidas” em um recém-nascido, a combinação de hardware, software e inteligência artificial da Natosafe consegue captar essas linhas e pontos de encontro e fazer com que a digital do bebê fique tão legível quanto a de um adulto.
Assim, é possível utilizar as impressões digitais coletadas em um recém-nascido para identificá-lo quando ele estiver na fase adulta.
A superfície dos nossos dedos sofrem alterações, principalmente nos primeiros 6 meses, porém, aquilo que caracteriza as impressões digitais permanece igual durante toda a vida.
Na imagem, você pode ver alguns dos pontos que são identificados em uma impressão digital, conhecidos como minúcias. Existem ainda diversos outros tipos de desenhos diferentes.
Esses desenhos estão presentes na digital do bebê desde o nascimento e permanecerão os mesmos durante toda a vida adulta.
Mas não pense que capturar a impressão digital do bebê é uma tarefa simples. Muito pelo contrário, a Natosafe realizou muitas pesquisas e testes para chegar no resultado que conseguimos entregar hoje.
Para conseguir oferecer uma solução para a coleta da biometria de recém-nascidos capaz de revolucionar as possibilidades de proteção das crianças, a Natosafe trabalhou no desenvolvimento integrado entre hardware, software e inteligência artificial.
Só assim foi possível criar uma solução tão completa!
O scanner Nilmaone, desenvolvido pela Natosafe, possui 3000 dpi, captando imagens com máxima resolução. O nosso scanner também conta com uma ampla área de captação de biometria, sendo mais fácil posicionar o dedo do bebê corretamente.
O equipamento também é leve, ergonômico e de fácil manuseio, o que possibilita deslocar o scanner até onde o recém-nascido está.
O Nilmaone é o primeiro coletor biométrico de impressões digitais em alta definição capaz de capturar digitais desde do minuto zero de vida de uma criança.
No scanner tradicional, utilizado por adultos, o dedo precisa estar parado ou com movimentos mínimos. Porém, no caso de recém-nascidos, ele não funcionaria. Trata-se de um indivíduo que acabou de nascer e ainda não tem consciência para ter o cuidado de não se movimentar.
Há ainda um outro fator específico para realizar a coleta da digital do bebê logo após o nascimento: o dedo do bebê conta com a presença de gorduras e inúmeras outras substâncias inerentes ao parto. O scanner precisa ser capaz de fazer a leitura com esta especificidade e também com as características naturais da pele do bebê, que é mais elástica nos primeiros dias de vida.
O equipamento da Natosafe consegue realizar essa captura com alta precisão!
A parte de software desenvolvida e utilizada pela Natosafe está dividida em três soluções:
Devido à assistência da inteligência artificial, o software da plataforma INFANT.ID ainda identifica se a imagem respeita os parâmetros técnicos estabelecidos, avisando instantaneamente o operador se a coleta foi bem sucedida ou não e indicando como ele deve proceder para garantir o sucesso da coleta. Isso faz com que o processo seja assertivo.
Além de ser essencial para garantir uma coleta precisa da digital do bebê, a inteligência artificial da Natosafe está em constante evolução para conseguir identificar cada vez melhor as minúcias das digitais dos recém-nascidos. Ela é treinada para encontrar os desenhos característicos da digital, que estão mais escondidos nos bebês.
O trabalho em todas essas frentes permitiu que nós conseguíssemos desenvolver uma solução disruptiva e única no mercado.
A Natosafe já está atuando na prática para garantir segurança nesse momento de vulnerabilidade, e a tecnologia ainda tem potencial para gerar o documento de identidade de recém-nascidos na maternidade, combater o sequestro e as adoções ilegais de bebês e monitorar quais crianças estão devidamente vacinadas e matriculadas no sistema de ensino.
