A biometria é um dos caminhos mais seguros para identificação de pessoas, isso porque as impressões digitais permanecem conosco pelo resto da vida, sendo únicas, incomparáveis e intransferíveis. Sendo assim, a identificação biométrica é o método mais confiável para proteger as nossas crianças e evitar que trocas nas maternidades, sequestro infantil e o tráfico humano continuem em pauta.
Neste artigo, você vai entender mais detalhes sobre a biometria para identificação de recém-nascidos e seus benefícios.
Sim, a impressão digital tornou-se um dos métodos mais utilizados para identificar um indivíduo, controlar o acesso aos lugares privados ou localizar um criminoso.
Elas aparecem antes mesmo de nascermos e nos acompanham pelo resto de nossas vidas. De forma mais específica, as digitais desenvolvem-se durante os sete primeiros meses de gestação.
A Baronesa Susan Greenfield, membro da House of Lords Britannica, renomada neurocientista e divulgadora da ciência, explica sobre a precisão das impressões digitais:
“A razão é que sua impressão digital não é geneticamente baseada, não é uma característica herdada, mas é o resultado de sua experiência única, especificamente sua posição particular no útero antes do nascimento.”
Até mesmo os movimentos do bebê dentro do útero e a sua posição influenciam no formato deste padrão único (impressões digitais). Apesar dos avanços da tecnologia, não existe nenhuma chance de um mesmo padrão de impressão digital se formar mais de uma vez. Isso acontece porque não há como ocorrer um conjunto idêntico de eventos pré-natais na mesma extensão e da mesma maneira ao mesmo tempo.
Essa é uma das explicações para que gêmeos idênticos tenham impressões digitais diferentes, por exemplo.
As impressões digitais são características que não se repetem em nenhuma outra pessoa, são identificadores únicos e singulares.
Tornaram-se os nossos códigos de acesso aos aplicativos de bancos, ambientes privados e desbloqueio de smartphones. Tudo isso deve-se aos inúmeros benefícios desta ferramenta, dos quais vamos te apresentar a seguir.
Os equipamentos utilizados para coleta de impressão digital em adultos não são capazes de capturar e ampliar as digitais dos recém-nascidos. Afinal, os dedinhos são pequenos e estreitos, diferentemente dos dedos de pessoas adultas.
Por falta de recursos tecnológicos e o apoio de entidades públicas, as crianças continuam sendo registradas através dos métodos tradicionais, dos quais já sabemos que não possuem a taxa de segurança necessária para o mundo atual, afinal, tudo é digital.
Com o intuito de quebrar tais objeções e aumentar a segurança do processo de identificação de crianças, a Natosafe desenvolveu o único scanner ergonômico com a tecnologia capaz de copiar e ampliar em alta definição, as impressões digitais de recém-nascidos. É uma solução jamais realizada por nenhuma outra empresa até hoje!
A Natosafe desenvolveu o scanner ergonômico especialmente para ultrapassar qualquer obstáculo que impeça a coleta das digitais de recém-nascidos, bem como de nascimentos prematuros.
De acordo com dados levantados pelo Ministério da Saúde, cerca de 340 mil bebês nascem prematuros todos os anos no país, bebês estes que são imediatamente transferidos para a incubadora, em função da sua sobrevivência, sem um período de permanência pré-estabelecido. Pensando nisso, seriam mais de 340 mil bebês por ano que não conseguiriam ter suas impressões coletadas.
O scanner ergonômico pode ser manuseado dentro da incubadora e de inúmeras outras maneiras, não havendo a necessidade de interferir no bem-estar dos bebês que precisam do oxigênio e de temperatura controlada para que o seu desenvolvimento aconteça.
Levando em consideração todas as dificuldades que podem surgir na coleta das informações pelo tamanho e fragilidade dos recém-nascidos, o software incluso na solução desenvolvida pela Natosafe, além de indicar aos enfermeiros a qualidade da coleta, também exibe as imagens das digitais com feedbacks em tempo real de sua situação: por exemplo, se os dedos estão sujos, secos ou molhados.
A partir disso, com as impressões digitais do bebê e da mãe, cria-se o vínculo único das informações coletadas e possibilita o envio dos dados para autoridades públicas.
Adulteração de documentos, adoção à brasileira, sequestro infantil e o tráfico humano… Crimes com taxas preocupantes globalmente e que seguem presentes na nossa realidade, um influencia no outro e assim por diante.
O índice de desaparecimento de crianças e adolescentes no mundo se eleva a uma taxa superior a 10% anualmente. Só no Brasil, são registrados 50 mil casos por ano.
No Reino Unido, a estimativa é de que 112,853 crianças desapareçam por ano; nos Estados Unidos, são 460 mil desaparecimentos registrados. Ou seja, é um problema mundial.
Se todas as crianças tivessem as suas digitais coletadas logo após o nascimento e as informações registradas em um sistema único, tornaria-se possível confirmar se a mãe e o bebê estão vinculados um ao outro. Também seria possível detectar o paradeiro de crianças desaparecidas quando a mesma utilizar a digital em um sistema público.
Além da emissão de documentos de identidade, haveria a possibilidade de identificar uma pessoa adulta através da digital coletada quando bebê; o controle do Estado na cobertura de vacinação; a matrícula nas escolas e a praticidade das forças policiais em realizarem a checagem das informações a partir de uma denúncia de desaparecimento.
A identificação biométrica é o caminho para um futuro seguro.