Você sabia que 1,2 milhão de crianças desaparecem todos os anos no mundo?

Somente no Brasil, as projeções do Conselho Federal de Medicina (CFM) são de que 50 mil crianças deixem de ser vistas por seus pais ou responsáveis a cada ano – em outras palavras, cerca de 137 casos por dia.

Um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU), divulgado em janeiro de 2019, mostrou que, em 2016, 25 mil pessoas foram traficadas no planeta – sendo 30% crianças. De acordo com o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes (UNODC), houve um aumento “consistente” na quantidade de pessoas traficadas desde 2010 – a América está, ao lado da Ásia, como o continente onde são registrados a maioria desses casos. Assim temos a noção de que milhões de crianças desaparecem todo ano no mundo.

Segundo a ONU, este aumento pode decorrer de dois fatores: o maior número de identificações e registros de dados sobre esse tipo de crime (normalmente subnotificados) ou por terem, de fato, se elevado. Muitas crianças são roubadas para fins sexuais ou tráfico de órgãos, também existem casos de venda e adoções ilegais, que não seguem a legislação brasileira por meio de falsificação de documentos, prontuários em hospitais com identidades falsas, entre outras possibilidades.

A perita papiloscopista à frente do setor de Identificação Neonatal de Pernambuco, Nilma da Silveira Azevedo, conta de um caso ocorrido em Pernambuco que envolveu órgãos de investigação internacional. Crianças de uma cidade do interior de Pernambuco foram legalmente adotadas e posteriormente a Interpol as encontrou mortas, com os órgãos retirados. “Eu trabalhava no Comitê de Combate ao Tráfico de Seres Humanos e esse foi um dos casos que chegou até nós”, relembra.

Este e outros casos nos motivaram a investir pesado em uma tecnologia para identificação inequívoca de crianças e recém-nascidos, que vincula biometricamente a mãe e o bebê logo em seus primeiros momentos de vida garantindo maior segurança para os envolvidos.

Alguns casos conhecidos

Relatado pela Zero Hora (RS), o caso de Gabriel, de 5 anos, é famoso. Ele desapareceu, em 1999, quando voltava da casa de seu pai. Mais de 20 anos depois, ele segue na lista de desaparecidos.

No interior de São Paulo, Juliana, de 10 anos, não foi mais encontrada após sair para brincar com os irmãos.

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