Como a tecnologia pode ajudar a identificar os recém-nascidos

Enquanto a disruptura está acontecendo em todos os setores, por que o Brasil segue registrando as crianças como algumas décadas atrás, expondo-as a riscos de trocas ou roubos?

A tecnologia está evoluindo diariamente, mas, mesmo com todas as disrupções que estamos vivendo em vários setores, os recém-nascidos seguem com risco de serem trocados em maternidade ou de a criança ser roubada ou desaparecida, exatamente como em algumas décadas atrás. E o mais importante: já existem tecnologias e equipamentos capazes de minimizar – ou quase eliminar – totalmente esses riscos.

As disrupções estão sendo vividas em diferentes segmentos e, por óbvio, não seria diferente na medicina, especialmente com uma solução capaz de atrelar recém-nascidos e sua progenitora instantes após o seu nascimento, diminuindo os riscos de trocas nas maternidades e evitando problemas graves, como o tráfico de pessoas. 

Isso se torna ainda mais simples com a evolução das tecnologias de servidores e de Big Data, que permitem gerenciar grandes volumes de dados, podendo filtrar uma criança do nascimento, passando pela matrícula no colégio, controle de vacinas e assim sucessivamente ao longo de sua vida.

Um exercício rápido permite relembrar como a tecnologia foi transformando as nossas vidas com o passar do tempo e resolvendo muitos problemas que pareciam complexos. Se voltarmos 20 anos no tempo, as câmeras analógicas eram regra e, rapidamente, foram substituídas pelas digitais – hoje, os smartphones assumiram esse papel (e muitos outros: agenda, calculadora e por aí vai). Quem imaginaria a possibilidade de trabalhar de qualquer lugar do mundo a partir da internet?

Há menos de 10 anos, em uma viagem, escolhíamos uma agência de viagens ou um hotel e, hoje, conseguimos, por conta própria, locar ou compartilhar espaço com anfitriões via Airbnb – da mesma forma, o transporte público de passageiros foi afetado como nunca antes com a chegada do Uber.

Mesmo na medicina, um setor que exige muitos cuidados, o Conselho Federal de Medicina (CFM) discute as normas para a implantação da telemedicina no país. No caso da tecnologia desenvolvida pela Natosafe, trata-se de um processo simples e rápido, que não afeta os hospitais e, ao mesmo tempo, é capaz de resolver uma série de dificuldades vividas no dia a dia das maternidades e que dariam suporte para os bebês e seus pais ao longo da sua vida. Veja, abaixo, algumas delas:

Teste plantar é pouco eficiente

Com a parceria realizada em Pernambuco, a Natosafe foi capaz de mostrar que o teste plantar realizado logo após o nascimento é insuficiente para vincular a criança à mãe. Isso porque, no futuro, ao fazer a identidade, é inserida a digital do polegar – não se vê crianças e jovens tirando os calçados para fazer a coleta da planta do pé nos institutos de identificação. Ou seja, a coleta da impressão do polegar poderia até mesmo ser checada para comparar se a mesma criança que nasceu está sendo registrada pelos pais.

Especificações da tinta

As instituições de saúde do país usam diferentes tipos de tintas para fazer a coleta da impressão dos recém-nascidos. Existem as mais finas, capazes de pelo menos identificar algumas das características necessárias aos papiloscopistas, e as mais grossas, que tornam esse trabalho ainda mais complexo – e, por vezes, impossível, mesmo com o equipamento dos institutos de identificação. No entanto, por mais que a especificação da tinta seja indicada, existe também o cuidado para fazer a coleta do recém-nascido, um processo difícil pelo tamanho da marca e pelo fato de muitas crianças ficarem de mão fechada.

Scanners de baixa qualidade

Muitas secretarias de saúde já contam com equipamentos que foram incluídos nas salas de parto da maternidade, mas estão escanteados. O motivo? Sua tecnologia é incapaz de fazer a leitura biométrica adequada do recém-nascido. Por esse motivo, muitas instituições deixam de usá-los por saberem que não terá validade futura.

Nesse mundo atual, cercado de disrupturas e de telas, é até assustador pensar que o Brasil segue registrando as crianças com impressões analógicas e que terão pouca validade para o futuro – já que não estarão dentro de um sistema específico.

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