Bebês recém-nascidos são sempre esperados com desejos de saúde e bem-estar. E para isso, é essencial que eles venham ao mundo em um ambiente seguro. A escolha da maternidade é uma das formas de garantir isso e proporcionar uma experiência mais tranquila para o bebê e para a mamãe.
É por isso que a tecnologia da Natosafe já vem sendo implantada em vários estados brasileiros, como Goiás, Rio de Janeiro, Paraná, Pernambuco, Mato Grosso e Santa Catarina.
A solução INFANT.ID, desenvolvida pela Natosafe, tem o objetivo de utilizar a biometria neonatal para identificar 100% dos recém-nascidos. A tecnologia é capaz de capturar, analisar e a exportar digitais em alta definição desde o minuto zero de vida de uma criança.
No artigo de hoje, você vai conhecer os hospitais que saem na frente quando o assunto é identificação de recém-nascidos.
Infelizmente a troca de bebês é uma preocupação global. As estimativas são de que a cada 6 mil nascimentos, ocorra uma troca. No Brasil, são aproximadamente 3 milhões de bebês por ano, 500 famílias afetadas – ou seja, pode-se dizer que aconteça uma troca por dia. (Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)).
Além de, a biometria neonatal ser capaz de evitar as trocas de recém-nascidos, também preveniria o tráfico de órgãos, crimes de falsidade ideológica e até mesmo, acabar com um dos comércios ilícitos mais rentáveis do mundo, o tráfico humano, que só acontece pela facilidade de falsificar os documentos de identificação.
Segundo a ONU, o tráfico de pessoas movimenta anualmente 32 bilhões de dólares em todo o mundo. Desse valor, 85% provêm da exploração sexual.
Com a transformação digital e avanços tecnológicos, muitos dos sistemas que utilizamos no nosso dia a dia já são digitais, como o título de eleitor, que existe na versão do e-título. É natural que a forma na qual nos registremos enquanto cidadãos também seja modernizada.
Atualmente, toda criança nascida no Brasil precisa ser cadastrada no Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (Sinasc). Desde 1990, é o sistema utilizado para armazenar as informações de todos os nascimentos ocorridos em território nacional.
Essas crianças tornam-se parte do sistema por meio de um documento padronizado, o DNV (Declaração de Nascidos Vivos), que é entregue pela instituição de saúde aos responsáveis pela criança, para que possam fazer o registro em cartório após a saída da maternidade.
A princípio, o DNV deveria evitar o falso registro de nascimento, vinculando pais e recém-nascidos ainda no hospital, mas a realidade não é essa…
Qualquer pessoa que tenha acesso ao DNV, pode registrar a criança, sejam os pais biológicos ou não. É por isso que muitas maternidades acreditam no poder da tecnologia desenvolvida pela Natosafe, a biometria neonatal.
As chances de que alguém falsifique as digitais de um recém-nascido vinculadas à sua mãe, são próximas a zero.
O Estado de Santa Catarina deu início ao processo de implementação da biometria neonatal com autenticação, sendo a Maternidade Darcy Vargas (MDV), a primeira unidade de saúde do Sul a utilizar a tecnologia INFANT.ID.
Tecnologia essa que nasceu com o propósito de contribuir para o fim do desaparecimento de crianças, proporcionando-lhes a vida digna que merecem.
Na Maternidade Darcy Vargas (SC), o objetivo é que os recém-nascidos tenham as suas digitais coletadas desde os primeiros minutos de vida na sala de parto.
Embora esteja no processo de implantação, a tecnologia da Natosafe ainda não é o único método de identificação utilizado na MDV, muitas crianças também são registradas pelo método tradicional.
Isso porque os profissionais precisam passar por um momento de adaptação à nova rotina e aos novos procedimentos. Vale ressaltar que os dedos dos bebês são significativamente menores do que os dos adultos, mais uma razão pela qual o período de preparo da equipe de enfermagem é extremamente importante para que esse avanço aconteça e garanta que 100% das crianças nascidas na MDV, sejam registradas com a biometria neonatal.
Frente a muitas maternidades brasileiras, o Hospital do Trabalhador é a maior e única unidade hospitalar da Sesa (Secretaria da Saúde), em Curitiba-PR, que conta com 100% da Tecnologia Natosafe implantada em sua área de assistência à mulher.
O Anexo da Mulher é referência materno-infantil, oferecendo atenção especializada para gestações de alto risco e cuidados aos bebês prematuros.
Além disso, é a primeira maternidade na qual todos os recém-nascidos têm suas digitais vinculadas às de suas mães, ou seja, um motivo a menos para que os pais se preocupem no dia do nascimento de seus filhos.
Biometria neonatal pode soar um pouco complexo, contudo, é capaz de solucionar crimes e trazer segurança para as nossas famílias.
“Mas como as digitais coletadas ao nascer serão úteis na vida adulta?”
Embora sejam sutis e densas ao nascer, as digitais que acompanham um indivíduo ao longo da vida, são únicas e não mudam com a idade. O que acontece é que a superfície dos nossos dedos sofrem alterações nos primeiros 6 meses de vida, mas as linhas que se encontram e que formam as digitais, permanecem as mesmas. Já temos um artigo completo sobre esse assunto!
É justamente por esse motivo que existe a necessidade de que todas as informações básicas também sejam digitalizadas, como os certificados de vacinação e passaportes.
A tecnologia INFANT.ID permitiria que todos esses dados de identificação realmente estivessem nas pontas dos dedos.
A Natosafe é a primeira empresa do mundo a desenvolver software e hardware efetivos para a coleta de digitais de recém-nascidos, isso porque um scanner comum utilizado para a identificação de adultos, não seria capaz de analisar em alta definição as digitais tão delicadas e pequenas que um bebê tem.
Mas o scanner ergonômico Nilmaone sim!
O INFANT.ID ENROLL faz a captura, a análise e a exportação das digitais em alta definição desde o minuto zero da vida de uma criança. O envio rápido permite verificar a sua identidade e compará-la com a da suposta mãe ainda na maternidade. O poder público pode utilizar essa tecnologia para fomentar políticas de educação e saúde.
O INFANT.ID AUTH verifica se a biometria da mãe confere com o CPF dela, além de checar se a Declaração de Nascido Vivo (DNV) está vinculada àquela mãe e, por último, se as informações batem com a biometria do bebê. Garantindo a autenticidade e a individualização da criança, via registro biométrico
Descomplicando, o sistema identifica e autoriza a alta hospitalar para que mãe e bebê saiam em segurança para retorno ao lar.
Através dos seis estados brasileiros que já implementaram a tecnologia Natosafe, podemos acreditar que a transformação do futuro para um mundo melhor, é sim possível.
É preciso reforçar que as equipes médicas tenham o treinamento adequado para manuseio do equipamento e assim, o número de digitais coletadas seja cada vez maior.
Se todas as maternidades optassem pela biometria neonatal ao invés de insistirem em práticas tradicionais, trocas de recém-nascidos; tráfico infantil; sub-registro e falsificação ideológica, realmente seriam apenas pautas para novelas.