Não à toa, a tecnologia INFANT.ID já teve seu scanner patenteado e está com o sistema como um todo em processo, visto que torna muito simples a operação da coleta da impressão de recém-nascidos
A simplicidade é uma etapa fundamental para a disseminação de tecnologias, mesmo as que envolvem um público mais técnico e especializado, como a dos peritos papiloscopistas. Historicamente, em diversos segmentos, as novidades só se popularizam a partir do uso maciço, seja pelo público em geral ou por grupos específicos. A capacidade de simplificar o uso de novos processos, tecnologias e meios pode ser a diferença para o sucesso de uma nova ferramenta.
Com uma solução patenteada para o scanner e em processo de obtenção para o sistema, a tecnologia INFANT.ID mescla diversas tecnologias. Embora seja voltada ao uso dos profissionais técnicos, a solução desenvolvida é considerada inteligente em razão de sua capacidade de fazer com que a inteligência artificial assuma partes importantes do processo de obtenção da impressão de modo que ela tenha a qualidade necessária, podendo ser usada por um operador não técnico, desde que seja capacitado para a função.
Após ampliar a impressão do bebê devido ao seu tamanho mínimo, o software inteligente trabalha de forma automática. Não há necessidade, por parte do operador, em se preocupar com aspectos relacionados à melhoria da imagem, visto que o sistema é configurado a partir de sua inteligência artificial, para tomar decisões de maneira automática.
Em outras palavras, essa camada de software faz, por conta própria, um tipo de controle de qualidade da impressão obtida. De que maneira? No momento da coleta, há a emissão de feedbacks ao operador, indicando correções e ajustes que devem ser feitos.
Com essa assistência da inteligência artificial, o software é capaz de identificar se a imagem obtida respeita os parâmetros técnicos estabelecidos, o que é fundamental para crianças abaixo dos 7 anos, cuja impressão conta com aspectos muito específicos.
É preciso que a impressão digital dos recém-nascidos capture os tipos e minúcias. Se a imagem estiver borrada, ela não poderá ser usada – e o sistema emite um alerta ao operador nesta fase, chamada de pré-processamento, para que o ajuste seja feito no ato. Já existem soluções no mercado para crianças acima dos 7 anos (com impressões já consolidadas), mas se trata de uma novidade para o público infantil.
Após orientar sobre os cuidados a serem adotados em relação à captura da impressão, o software foi programado de modo a fazer ajustes necessários na imagem que garantam um tratamento adequado para que a impressão seja única:
– Separação da impressão digital – O sistema é capaz de perceber a informação obtida a partir dos dados obtidos pelo recém-nascido, fazendo, de forma automática, a separação para o fundo da imagem. Seguindo as programações, o operador não tem necessidade de tomar qualquer tipo de atitude.
– Selecionar e recortar – Depois de separar a impressão do seu fundo, o software seleciona a área e recorta, fazendo os ajustes necessários para que o sistema de busca possa encontrar no futuro.
Ou seja, a construção do software inteligente e do scanner permite ao operador apenas seguir as orientações emitidas por ele, o que vai garantir uma coleta correta das impressões digitais e seu correto armazenamento no sistema, garantindo que cada criança seja única.