Três mitos superados sobre a coleta biométrica de recém-nascidos

É possível coletar a impressão logo após o nascimento? Essas informações são as mesmas quando comparadas com as de meses depois? E como funciona a integração desses dados com os sistemas?

Toda nova tecnologia enfrenta dúvidas e precisa superar as perguntas naturais que surgem, especialmente quando estamos falando de informações coletadas sobre recém-nascidos, a biometria neonatal. Em um cenário de disruptura, como o proposto pela solução da Natosafe em relação à identificação de bebês e vinculação com as suas mães, é preciso garantir que questionamentos tradicionais foram, de fato, vencidos – e é por isso que a solução foi validada em parceria com a Secretaria de Saúde e Defesa Social de Pernambuco.

É preciso colocar alguns aspectos em perspectiva: a tecnologia evolui – e segue evoluindo. Hoje, por exemplo, temos fechaduras para as casas baseadas na impressão digital individual, o que era inviável (tanto em termos do tamanho do dispositivo, da tecnologia, do custo) há cerca de 15 ou 20 anos. Além disso, os bancos de dados são cada vez mais amplos e seguros para armazenar as informações e conectá-las entre diferentes sistemas.

Veja os três mitos:

1 – Não é possível identificar uma impressão digital coletada no momento do nascimento

Boa parte dos hospitais ou maternidades do Brasil ainda trabalha com o uso de tintas para fazer a coleta das impressões digitais dos recém-nascidos – em muitos casos, trata-se de impressão da planta de pé, devido à qualidade da tinta. Há o relato dos profissionais que atuam nas salas de parto da dificuldade em fazer os bebês abrirem a mão – sem ter uma garantia de que o resultado foi positivo. No caso da tecnologia da Natosafe, a impressão é coletada por scanners de alta definição, que indicam se ela foi bem-sucedida ou não. Destaca-se que a qualidade do dispositivo permite que as especificidades da impressão dos bebês – que são muito sutis – sejam coletadas da maneira correta e precisa.

2 – Vai ser possível comparar a digital de um adulto com a coletada de um recém-nascido?

Sim. O fato de a digital de um recém-nascido ser muito sutil não impede que, no futuro, ela seja conflitada com a de um adulto. Com a tecnologia da Infant ID, a ideia é que as informações biométricas acompanhem uma pessoa ao longo da vida – o que vai garantir que aquele bebê foi a pessoa que fez a identidade ou o passaporte, que tomou vacinas, que ingressou na escola, entre milhares de aplicações possíveis. Veja um texto sobre o assunto aqui. 

Atualmente, isso não é possível em razão da falta de digitalização dessas informações e pelo fato de muitas instituições de saúde fazerem a coleta plantar – até mesmo pela falta de eficiência das tintas para fazer a impressão dos dedos.

3 – Não é possível integrar a base de digitais de crianças com os sistemas de adultos

Se a impressão digital de um recém-nascido pode ser comparada com a de um adulto, hoje, os sistemas de Big Data são capazes não só de armazenar, como é possível fazer análises a respeito do assunto. Por exemplo, se todos os recém-nascidos tivessem os dados coletados, seria possível verificar (com base em uma análise do grande volume de dados, o que se chama de Analytics) quais foram os pais que não vacinaram os filhos ou, após 6 anos, não fizeram a matrícula obrigatória nas escolas. A partir disso, o próprio estado poderia se organizar para fazer as checagens e cobranças necessárias aos pais.

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