Instituições de saúde minimizam risco social e financeiro, garantindo a vinculação entre mãe e bebê já na sala de parto
As estimativas dizem que a cada 6 mil nascimentos ocorre uma troca de bebês em maternidades no Brasil. As razões podem ser inúmeras, mas, normalmente, estão relacionadas a erros cometidos logo após o parto ou no processo de identificação das crianças, com a colocação de pulseiras. Não à toa, a troca em maternidades é um dos principais medos dos pais em relação ao parto.
A tecnologia InfantID está contribuindo na identificação dos recém-nascidos segundo o coordenador da maternidade do Hospital Tricentenário de Olinda, Eud Johnson Cordeiro, o procedimento realizado pela Natosafe traz segurança para vincular e mãe e o bebê já dentro da sala de parto, evitando possíveis trocas de crianças.
“O principal benefício é assegurar 100% que aquele bebê está vinculado com a mãe. A tecnologia InfantID está nos fornecendo essa possibilidade e não tínhamos como fazer antes. Isso vai permitir que possamos, de fato, assegurar a vinculação do recém-nascido à mãe e evitar possíveis trocas”
“O principal benefício é assegurar 100% que aquele bebê está vinculado com a mãe. A tecnologia InfantID está nos fornecendo essa possibilidade e não tínhamos como fazer antes. Isso vai permitir que possamos, de fato, assegurar a vinculação do recém-nascido à mãe e evitar possíveis trocas”, explica Cordeiro. “Esse risco é muito preocupante tanto do ponto de vista social quanto do financeiro, com a possibilidade de recursos impetrados na justiça responsabilizando o hospital”, ressalta.
Com a coleta de informações da biometria neonatal já na sala de parto, Cordeiro esclarece que haverá mais segurança também na alta hospitalar. “Hoje, a alta ocorre baseada em documento com foto, que foi captado durante a internação e verificado posteriormente. Com esses dados, teremos um caminho que garante, de maneira fidedigna, a vinculação da mãe ao bebê”, diz.
Mãe de dois filhos (um de 5 anos e outro de 6 meses), Cristiane conta que uma de suas principais preocupações no parto era a possibilidade de troca de bebês. Se as instituições de saúde ou planos de saúde oferecessem a possibilidade de contar com um sistema de biometria neonatal logo após o nascimento, isso daria uma oportunidade de escolha aos pais. “Sabemos que haveria uma segurança real, e muitas pessoas escolheriam em função do que o plano de saúde/hospital ofereceria”, defende.
De acordo com ela, as pulseiras nada mais são do que uma tentativa frágil de garantir a segurança dos recém-nascidos. “As pulseiras são uma tentativa válida de segurança, mas são muito frágeis e podem ser retiradas. Não acredito que seja um método eficiente”, conta.
“As pulseiras são uma tentativa válida de segurança, mas são muito frágeis e podem ser retiradas. Não acredito que seja um método eficiente”, conta.
De acordo com ela, uma das exigências do próprio obstetra era de que o pai estivesse junto na sala de parto – mesmo no seu caso, que exigiu duas cesarianas. “É importante que o pai ou outra pessoa, seja uma tia, um avô ou avó, esteja acompanhando todo o procedimento e monitore a retirada do bebê da barriga até o berçário. Sem essa pessoa, o processo fica fragilizado”, diz.