Quais as tecnologias por trás de um sistema de identificação biométrica?

Embora tenham objetivos distintos, Natosafe usa a mesma tecnologia da Netflix para fazer a sua solução funcionar de forma rápida e eficiente na identificação biométrica

Qual a relação entre a Netflix e a Natosafe? Se os interesses são completamente diferentes – enquanto a Netflix revolucionou o mercado de streaming e entretenimento, a Natosafe está produzindo uma disrupção do ato de nascer –, as duas companhias se baseiam nas mesmas tecnologias para fazer as suas soluções funcionarem de forma eficiente.

Ambas as empresas utilizam o que se convencionou chamar de SaaS, ou Software as a Service (software como serviço). Trata-se de uma forma de oferecer soluções tecnológicas por meio da internet, como se fosse um serviço. O benefício para quem usa está no fato de não precisar instalar, manter e atualizar programas ou comprar dispositivos para tal. Com a evolução dessa tecnologia, o acesso costuma ser fácil e simples, bastando ao cliente ter apenas uma conexão com a internet.

No caso da Natosafe, a empresa que contrata os seus serviços não precisa se preocupar com uma série de questões, tais como: onde são armazenados os dados? Como eles são protegidos? Em outras palavras, a companhia oferece a estrutura de trabalho completa para os seus clientes na identificação biométrica, que podem se focar em suas atividades-chave. Para as instituições de saúde e maternidades, cuidar do bem-estar das gestantes e dos recém-nascidos e garantir que as legislações sejam seguidas.

Serverless

Estima-se que a Netflix entregue 10 bilhões de horas de vídeos para mais de 125 milhões de consumidores a cada trimestre. Como fazer um serviço desse porte se tornar confiável para o usuário? Vale ressaltar: é difícil para a plataforma de streaming identificar quais serão as séries mais assistidas e quando cada usuário vai resolver maratoná-la. Por esse motivo, a empresa desenvolveu soluções que permitam a sua operação, independentemente de ter uma ou milhões de requisições simultâneas (usuários).

Esse paralelo pode ser feito com a Natosafe. A solução foi desenvolvida de modo a funcionar da mesma maneira, independentemente do número de dados cadastrados e do volume de pessoas fazendo consultas ao mesmo tempo. No Brasil, são cerca de 5 a 6 crianças nascendo por minuto, de acordo com os dados do IBGE. Imagine as instituições de saúde fazendo os registros das impressões (e de suas mães) e, ao mesmo tempo, essas informações sendo checadas pelos órgãos de registro civil.

É preciso garantir a eficiência de seu uso de modo a preservar o compliance das instituições de saúde e a segurança das famílias e dos recém-nascidos. Para tal, assim como a Netflix, a Natosafe adotou o que se chama de tecnologia Serverless para identificação biométrica.

Trata-se do que o segmento de tecnologia chama de computação de ponta, visando eliminar a função do servidor (software e dispositivos responsáveis pela infraestrutura e funcionalidade de vários sistemas). É uma extensão da tecnologia em nuvem, que simplifica as operações, reduz os custos e garante eficiência tanto para a empresa quanto para o usuário final.

Microserviços

Assim como se buscou mecanismos para garantir que o software Natosafe possa ser acessado independentemente do volume de acessos, a solução foi desenvolvida em blocos – cada funcionalidade atua de forma isolada. Essa maneira de atuação é definida como microserviço e visa garantir que o sistema não precise ser interrompido quando estiver em manutenção ou passar por aperfeiçoamento, pois cada uma de suas áreas atua de forma separada.

Trata-se de uma prática adotada por empresas de tecnologia há alguns anos, visando dar mais segurança às soluções e evitar que, quando há necessidade de ajustes, ela saia do ar e comprometa a operação de seus clientes.

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