RG para recém-nascidos já é realidade. Veja como a nossa tecnologia torna isso possível

Falar em RG para recém-nascidos pode ser algo fora da realidade para muitas pessoas. Alguma vez você já parou para pensar com quantos anos teve o seu primeiro documento de identidade? Ou melhor, já perguntou para os seus pais e avós se eles foram registrados logo após o nascimento?

As épocas eram diferentes e por muitas vezes, por questões financeiras e dificuldades de acesso aos institutos de identificação, muitos pais registravam seus filhos somente 3 meses depois do seu nascimento, ou até mesmo 1 ano – situação que conhecemos hoje como sub-registro. 

Mas os tempos mudaram e a tecnologia segue em constante evolução! Por isso, preparamos este artigo para te mostrar que o RG para recém-nascidos já é realidade. Continue a leitura!

Sub-registro no Brasil

Sub-registro ou Registro Tardio, é quando a criança não teve seu documento de identidade emitido logo após o nascimento. Cerca de três milhões de pessoas ainda vivem sem o registro de nascimento no Brasil.

Segundo dados do relatório “Estatísticas do Registro Civil”, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número de crianças que não receberam a certidão de nascimento no primeiro ano de vida caiu para 1% em 2014, o que aponta uma predisposição à erradicação do sub-registro civil de nascimento no Brasil.

Ainda sim, é uma realidade problemática, levando em consideração que uma pessoa sem documentação, não é considerada um cidadão para o governo. Assim torna-se incapaz de garantir seus direitos essenciais, como saúde e educação.

RG para recém-nascidos é a solução para o fim do sub-registro

Se antes o obstáculo era a locomoção até um cartório mais próximo, por que não já sair da maternidade com o documento de identificação do seu bebê em mãos?

A Infant.ID está sempre pensando no futuro. Nascemos com o propósito de transformar, inovar e proteger o que temos de mais valioso no mundo – as nossas crianças.

É por isso que somos os pioneiros no segmento de biometria neonatal. Desenvolvemos o primeiro e mais completo sistema de identificação biométrica para crianças de 0 a 5 anos de idade. 

INFANT.ID Enroll, software de cadastro biométrico.
INFANT.ID Enroll.

Já garantimos a segurança de +8.470 crianças pelo Brasil. Tudo isso, graças à biometria neonatal, tecnologia capaz de coletar impressões digitais do bebê logo após o nascimento, e fortalecer o vínculo e segurança com a mãe ainda na maternidade.

Com a identificação de crianças nas primeiras horas de vida via biometria, é possível emitir RG para recém-nascidos e colocar um ponto final nas taxas de brasileiros sem registro civil.

Como a biometria neonatal funciona?

A biometria nos acompanha em diversos aspectos do nosso dia a dia – autorização de transações bancárias, desbloqueio de smartphones e fechaduras eletrônicas. Porém, os sistemas utilizados para identificação biométrica em adultos não são eficazes para os recém-nascidos. Isso acontece devido às diferenças significativas de tamanho entre os dedos adultos e os dedinhos de bebês.

Bolsa e equipamento Nilmaone da Infant.ID.
Coletor biométrico Nilmaone Infant.ID.

Pensando nisso, a Infant.ID desenvolveu o primeiro coletor biométrico de impressões digitais para recém-nascidos. O scanner Nilmaone faz a coleta de digitais, plantares e palmares mesmo se o bebê estiver em condições delicadas, como na incubadora. 

Todo o processo é simples, inteligente e inovador:

  1. Coleta das impressões digitais da mãe;
  2. Coleta das impressões digitais do recém-nascido;
  3. Criação do vínculo entre mãe e bebê.

A partir de ambas as impressões coletadas, todas as informações são armazenadas em nosso banco de dados e encaminhadas para as autoridades responsáveis, permitindo que a instituição de saúde verifique se a mãe e o bebê estão vinculados no momento da alta. Além disso, os institutos de identificação também terão a possibilidade de fazer a conferência no momento da emissão da nova carteira de identidade, passaporte e carteira de vacinação. 

A tecnologia da Infant.ID já está presente dentro e fora dos hospitais!

A emissão do RG para recém-nascidos já é realidade com a tecnologia da Infant.ID! 

Não existe idade mínima para a emissão da primeira via do RG. Com os dados em mãos, qualquer criança pode ter o seu documento de identidade, quanto antes, maior a segurança! A única diferença, é que após os 18 anos, será necessário renovar essa via, (não é preciso passar 18 anos sem um registro civil).

São exemplos, os Estados de Mato Grosso e Goiás, os primeiros do Brasil a adotarem a biometria para cadastramento de identidade de crianças de 0 a 5 anos, isto é, os recém-nascidos têm a carteira de identidade com dados biométricos em alta definição, obtidos logo após seu nascimento. 

A deputada estadual Janaína Riva participou dos primeiros testes da implantação da nossa tecnologia em Cuiabá, capital do Mato Grosso. A partir da emissão do RG de seu filho de dezoito dias de idade, Janaína ficou satisfeita com o resultado: “Achei isso incrível, uma segurança para a criança e para família, e também uma praticidade enorme. Com a biometria já coletada, a emissão de outros documentos será mais ágil. Parabéns, contem com meu apoio neste projeto!” (Fonte: Politec-MT).

Além disso, a tecnologia da Infant.ID está sendo testada em 3 maternidades e institutos pelo Brasil. O Hospital do Trabalhador em Curitiba-PR é a primeira e única unidade com 100% de aderência da biometria neonatal!

É o começo da transformação!

Como o registro biométrico contribui com a segurança das crianças na sociedade?

Mão de um bebê em cima da mão de um adulto.
Crianças mais seguras na sociedade.

Além da agilidade na emissão de documentos, o uso da biometria para identificação de recém-nascidos é capaz de quebrar o ciclo de diversos problemas sociais:

  • Erradicação do sub-registro: Se uma criança não possui um documento de identidade, ela não possui os direitos que todos os outros cidadãos possuem – saúde, educação e apoio do governo.
  • Planejamento educacional: Com o banco de dados no qual constam as informações de nascimento da população, torna-se mais fácil a compreensão do governo em relação ao cenário dos próximos anos para a Educação Infantil, demanda e investimentos necessários.
  • Controle de vacinação: De acordo com dados do Ministério da Saúde, a cobertura vacinal da população vem caindo, chegando em 2021 com menos de 59% dos cidadãos imunizados. As vacinas são a principal ferramenta para a prevenção de doenças, especialmente para o controle de possíveis surtos. Com a adoção da biometria, será possível certificar-se do número de crianças já vacinadas por todo o país.
  • Trocas de bebês na maternidade: Milhares de casos de famílias que tiveram seus bebês trocados na maternidade. Uma das principais usabilidades da biometria neonatal, é pôr fim nessa realidade e garantir que todas as crianças saiam dos hospitais com os seus respectivos pais.
  • Tráfico humano: Neste exato momento, milhares de crianças e adolescentes estão sendo escravizados e explorados em todas as partes do mundo. Dados da ONU estimam que cerca de 2,5 milhões de pessoas sejam vítimas do tráfico humano por ano, sendo que 80% são mulheres destinadas à exploração sexual. Se todas as crianças forem registradas antes de deixarem a maternidade, podemos mudar essas estatísticas.

O direito de tornar-se um cidadão e viver uma vida digna é apenas o mínimo, toda criança merece construir um futuro. Esse é o nosso propósito!

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